Agora são as bifurcações do caule principal que estão crescendo. O caule principal, manteve seus 4 cm e os cotilédones estão começado a secar.
Olha que beleza de raiz!
Houve um crescimento de mais 0,5 cm entre o 15º dia e o 16º de acompanhamento.
Minhas outras mudinhas estão indo pra frente.
Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais Avenida Pádua Dias, 11 - Caixa Postal 530 - CEP: 13400-970 - Piracicaba/SP Telefone: +55 (19) 2105-8600 - Fax: +55 (19) 2105-8666 - E-mail: ipef@ipef.br Copyright 2004 IPEF. Reprodução permitida desde que citada a fonte. Métodos de Quebra de Dormência de Sementes Informativo Sementes IPEF - Novembro de 1997 Frente a necessidade urgente da reposição da vegetação nativa ou recuperação de áreas desmatadas, a compreensão da biologia reprodutivo (modo como as espécies se reproduzem no natureza) dos essências nativas (espécies da flora brasileira) se tornou de fundamental importância, para que esta recomposição florestal possa ser feita de forma racional. Dentre os vários fatores a serem estudados, existe um em especial que atinge diretamente a produção de mudas, que é o processo de dormência das sementes. A dormência de sementes é um processo caracterizado pelo atraso da germinação, quando as sementes mesmo em condições favoráveis (umidade, temperatura, luz e oxigênio) não germinam. Cerca de dois terços das espécies arbóreas, possuem algum tipo de dormência, cujo fenômeno é comum tanto em espécies de clima temperado (regiões frias), quanto em plantas de clima tropical e subtropical (regiões quentes). O fenômeno de dormência em sementes advém de uma adaptação da espécie os condições ambientais que ela se reproduz, podendo ser de muita ou pouca umidade, incidência direta de luz, baixa temperatura etc. É portanto um recurso utilizado pelos plantas para germinarem no estação mais propícia ao seu desenvolvimento, buscando através disto a perpetuação da espécie (garantia de que alguns indivíduos se estabeleçam) ou colonização de novas áreas. Portanto, quando nos deparamos com este fenômeno há necessidade de conhecermos como as espécies superam o estado de dormência em condições naturais, para que através dele possamos buscar alternativas para uma germinação rápida e homogênea, este processo é chamado de QUEBRA DE DORMÊNCIA. O fenômeno da dormência em sementes pode ser dividido em dormência primária e dormência secundária: - Dormência primária é aquela que já se manifesta quando a semente completo seu desenvolvimento, ou seja, quando colhemos os sementes elas já apresentam dormência. Principais causas de dormência das sementes: Tegumento impermeável: as sementes com estas características, são chamados de sementes com casca dura, por não conseguirem absorver água e/ou oxigênio. Embrião fisiologicamente imaturo ou rudimentar: no processo de maturidade da semente o embrião não está totalmente formado, sendo necessário dar condições favoráveis para o seu desenvolvimento. Substâncias inibidoras: são substâncias existentes nos sementes que podem impedir a sua germinação. Embrião dormente: o próprio embrião se encontra em estado de dormência, geralmente nesse caso a dormência é superada com choque térmico ou luz. Combinação de causas: necessariamente os sementes não apresentam somente um tipo de dormência, podendo haver na mesma espécie mais de uma causa de dormência. Processos para quebra de dormência das sementes: Escarificação química: é um método químico, feito geralmente com ácidos (sulfúrico, clorídrico etc.), que possibilita os sementes executar trocas com o meio, água e/ou gases. Escarificação mecânica: é a abrasão das sementes sobre uma superfície áspera (lixa, piso áspero etc). É utilizado para facilitar a absorção de água pela semente. Estratificação: consiste num tratamento úmido à baixa temperatura, auxiliando as sementes na maturação do embrião, trocas gasosas e embebição por água. Choque de temperatura: é feito com alternância de temperaturas variando em aproximadamente 20ºC, em períodos de 8 a 12 horas. Água quente: é utilizado em sementes que apresentam impermeabilidade do tegumento e consiste em imersão das sementes em água na temperatura de 76 a 100ºC, com um tempo de tratamento específico para cada espécie. Tabela 1. Tratamentos recomendados para quebrar a dormência das sementes em algumas espécies arbóreas.
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